Doença de Peyronie tem cura? Descubra por que ignorar os sintomas pode tornar o tratamento mais difícil

Doença de Peyronie tem cura? Descubra por que ignorar os sintomas pode tornar o tratamento mais difícil

Dr. Marco Túlio Cavalcanti
Dr. Marco Túlio Cavalcanti
22 de agosto de 2025
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Casal de idosos em momento de intimidade questionando se doença de peyronie tem cura.

Você sabia que até 9% dos homens terão doença do pênis torto ao longo da vida? Mas será que a doença de Peyronie tem cura?

Esse é um questionamento frequente entre os homens que sofrem com as consequências dessa condição silenciosa, mas que afeta a autoestima, a vida sexual e a qualidade de vida.

A condição pode surgir de forma súbita ou evoluir aos poucos e alterar significativamente o formato do pênis, deixando o membro encurvado, mais fino ou até encurtado. 

Mas será que existe um tratamento capaz de reverter esse quadro? E o mais importante: até que ponto adiar o diagnóstico pode comprometer a sua recuperação?

Neste artigo, você vai descobrir por que não dá para deixar os sintomas de lado e quais são os caminhos mais seguros para tratar — e até curar — a doença de Peyronie.

A doença de Peyronie tem cura?

Sim, a doença de Peyronie tem cura — um ponto de partida fundamental para qualquer homem que sofre calado com mudanças no formato do pênis, como curvaturas, afinamento, encurtamento ou outras deformidades adquiridas de forma gradual ou inesperada.

Embora ainda seja pouco discutida, estima-se que entre 7% e 9% dos homens adquiram essa condição ao longo da vida, o que mostra que ela não é tão rara quanto parece.

No Instituto Cavalcanti, pacientes com doença de Peyronie são atendidos diariamente — em alguns dias, são quatro ou mais casos. Esse volume reforça a importância de oferecer informações confiáveis, acolhimento e um tratamento realmente eficaz.

A boa notícia é que, dependendo da fase em que a doença é identificada e da gravidade do caso, existem formas eficazes de controle e até de cura definitiva.

Quais são as formas de cura da doença de Peyronie?

Atualmente, existem duas formas principais de cura da doença de Peyronie — além de uma terceira abordagem pela via clínica que, nos estágios iniciais, pode ajudar a impedir o avanço dos sintomas e até reverter alguns quadros.

A seguir, entenda como cada uma dessas abordagens funciona e quando são indicadas:

Cura espontânea

Sim, a doença de Peyronie pode regredir sozinha, sem o uso de medicamentos ou cirurgia. Nesses casos, o próprio organismo remodela a placa fibrosa e a deformidade desaparece da mesma forma que surgiu — sem necessidade de intervenção médica.

No entanto, essa melhora natural ocorre em apenas 13% dos pacientes, principalmente quando o quadro é muito leve e já apresenta sinais de regressão nos primeiros meses.

Na maioria dos casos, essa recuperação espontânea acontece entre 6 meses e 1 ano após o surgimento dos sintomas. Vale destacar que, quando há piora progressiva do quadro, é pouco provável que a melhora aconteça sem algum tipo de intervenção.

Tratamento clínico

Antes de considerar uma cirurgia, existe uma etapa que pode fazer diferença: o tratamento clínico. Ele busca auxiliar o corpo a reduzir a inflamação da túnica albugínea, desacelerar a progressão da curvatura e favorecer a regressão da doença.

Principais estratégias clínicas.

Quando o paciente se compromete com essas orientações e adota um estilo de vida mais saudável, é possível obter bons resultados — em especial nos quadros leves e iniciais.

Embora não ofereça garantia de cura, essa abordagem pode evitar que a Peyronie avance e aumentar as chances de melhora sem a necessidade de cirurgia.

Cirurgia com prótese peniana

O único tratamento realmente definitivo da doença de Peyronie é a cirurgia reconstrutiva do pênis com implante de prótese, seja ela semirrígida ou inflável.

Diferente de técnicas como a plicatura ou o enxerto, que não removem completamente as áreas de fibrose, esse procedimento evita a reativação da doença após meses ou anos.

Durante o procedimento:

  • São feitas incisões na placa de Peyronie e em áreas ao redor;
  • As áreas fibrosadas são cuidadosamente tratadas;
  • Implanta-se a prótese peniana, que recupera a rigidez e corrige a deformidade.

Essa é a única cirurgia que comprova que a doença de Peyronie tem cura, já que elimina a fibrose, devolve o controle da ereção e restabelece a funcionalidade do pênis.

Por que não se deve ignorar os sintomas da doença?

Ignorar os primeiros sinais da doença de Peyronie pode tornar o tratamento muito mais difícil e limitar as opções de abordagens disponíveis

Sem acompanhamento especializado, a doença costuma evoluir de maneira silenciosa, mas progressiva, agravando os sintomas e provocando:

  • Perda de comprimento peniano;
  • Aumento da curvatura ou torção do pênis;
  • Disfunção erétil associada;
  • Grande impacto psicológico, afetando a vida sexual e os relacionamentos;
  • Dor na fase ativa ou aguda da doença.

Além disso, quanto mais a Peyronie progride, mais complexa e delicada se torna a abordagem cirúrgica. Por isso, buscar um andrologista experiente logo nos primeiros indícios é crucial para ampliar as chances de controle — e até mesmo de cura.

Um ponto importante que precisa ser esclarecido: dor não é sinal de gravidade e, por si só, não determina a necessidade de uma intervenção cirúrgica. Esse sintoma deve sempre ser avaliado com cautela por um especialista em saúde sexual masculina.

Quanto mais cedo a doença for identificada, maiores são as chances de estabilizar o quadro e preservar a função erétil. A demora em buscar ajuda pode transformar um problema tratável em um caso cirúrgico complexo e, na maioria das vezes, evitável.

Perguntas frequentes sobre a doença de Peyronie

Doença de Peyronie tem cura?

A única forma de cura definitiva é a cirurgia com tratamento das placas e implante de prótese peniana. Quando a doença é muito leve, pode haver melhora espontânea ou resposta satisfatória ao tratamento clínico — mas isso representa a minoria dos pacientes.

Quais são os sintomas mais comuns da Doença de Peyronie?

Os sintomas mais comuns incluem curvatura visível do pênis, dor durante a ereção, placas ou nódulos palpáveis e dificuldade para manter relações sexuais. A gravidade varia de paciente para paciente e pode se agravar sem tratamento adequado.

O que causa a doença de Peyronie?

A principal causa é a formação de placas fibrosas no pênis, geralmente após microlesões durante a relação sexual ou pequenos traumas. Fatores genéticos, envelhecimento e doenças como o diabetes também podem aumentar o risco.

A doença de Peyronie piora com o tempo?

Sim. Em muitos casos, a curvatura e a dor tendem a se agravar ao longo do tempo, principalmente na fase aguda, que pode durar de 6 a 18 meses. Iniciar o tratamento cedo é fundamental para reduzir complicações e alcançar melhores resultados.

Quais são os tratamentos para a doença de Peyronie?

O tratamento pode envolver medicamentos orais ou injetáveis, dispositivos de tração, ondas de choque e, nos casos mais graves, cirurgia. O urologista — especialmente com formação em andrologia — é o profissional indicado para definir a melhor abordagem.

Agende sua consulta com o Dr. Marco Túlio Cavalcanti

A doença de Peyronie tem cura — e quanto antes for diagnosticada, maiores são as chances de sucesso, seja por meio de abordagens clínicas ou de uma cirurgia definitiva. 

No Instituto Cavalcanti, o Dr. Marco Túlio Cavalcanti oferece atendimento especializado em diagnóstico, tratamento e reconstrução peniana com as técnicas mais modernas do Brasil e protocolos atualizados que garantem segurança e resultados de alto padrão.

Se você desconfia que tem a doença ou já convive com os sintomas e quer entender qual é o melhor caminho para o seu caso, agende a sua avaliação com um especialista que é referência nacional e internacional em saúde sexual masculina e cirurgias de prótese peniana.

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Dr. Marco Túlio Cavalcanti
Médico Urologista e Andrologista, altamente qualificado para o pleno atendimento. Titular da Sociedade Brasileira de Urologia Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco; Residência Médica em Cirurgia Geral na Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Membro da Sociedade Internacional de Medicina Sexual; Membro da AUA ( American Urological Association); Membro da SUPS (Society of Urologic Prosthetic Surgeons); Cursos hands on de implante de prótese peniana inflável em Los Angeles e Miami.
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