Tratamentos para doença de Peyronie: saiba o que fazer para impedir o agravamento da curvatura

Tratamentos para doença de Peyronie: saiba o que fazer para impedir o agravamento da curvatura

Dr. Marco Túlio Cavalcanti
Dr. Marco Túlio Cavalcanti
12 de setembro de 2025
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Casal maduro em momento íntimo diante dos tratamentos para doença de Peyronie.

Percebeu que o pênis começou a entortar e ficou preocupado? Saiba que os tratamentos para a doença de Peyronie podem não só frear a sua evolução e aliviar os sintomas, mas também oferecer a possibilidade de cura definitiva.

Estima-se que 7% a 9% dos homens desenvolvam essa condição. O risco é maior em diabéticos, em quem já passou por cirurgia de próstata e homens acima dos 40 anos — embora ela também possa surpreender jovens com menos de 30.

A partir da prática do Dr. Marco Túlio Cavalcanti, saiba neste artigo quais tratamentos se destacam por fazer diferença real na saúde masculina.

Por que buscar tratamentos para doença de Peyronie?

Os tratamentos para doença de Peyronie são fundamentais porque, embora exista a possibilidade de melhora espontânea, ela é infrequente — acontece em apenas cerca de 13% dos homens, segundo estudos citados pelo Dr. Marco Túlio Cavalcanti.

Na maioria dos casos, a condição tende a seguir dois caminhos.

Por isso, é importante reconhecer em qual fase da doença você está:

  • Fase aguda: é quando tudo começa — dor em 70% dos casos, aparecimento da curvatura, afinamento ou placas. É nesse momento que o tratamento clínico consegue ajudar a controlar a inflamação e diminuir as chances de complicações;
  • Fase crônica: é quando a curvatura já se estabilizou e a dor tende a desaparecer, mas permanecem as deformidades. Nessa etapa, é preciso discutir abordagens cirúrgicas para recuperar a função e a forma do pênis quando necessário.

Em resumo, seja na fase inicial ou crônica, o ponto central é o mesmo: não deixar a doença avançar sem acompanhamento. Buscar avaliação especializada é o que garante a escolha do tratamento adequado para preservar a vida íntima e a autoestima.

Tratamento clínico: a base para frear a evolução

Na fase inicial da Peyronie, o tratamento clínico é geralmente a primeira escolha. Ele não elimina a fibrose, mas pode controlar a inflamação, reduzir os incômodos e retardar a progressão da doença, aumentando as chances de manter a função sexual.

Entre as alternativas mais utilizadas, destacam-se:

Antioxidantes e vitaminas

Substâncias como vitamina E, L-carnitina, Coenzima Q10 e potaba aparecem em diversos estudos, mas dificilmente trazem resultado quando usadas sozinhas

A experiência clínica mostra que a resposta tende a ser melhor quando esses agentes são combinados em fórmulas e utilizados por 3 a 6 meses.

Inibidores da 5-fosfodiesterase

Quando a doença de Peyronie já compromete a firmeza da ereção, medicamentos como tadalafila e sildenafila podem ser grandes aliados

Além de favorecer a entrada e retenção de sangue no pênis, eles ajudam a manter a função erétil e reduzem o impacto emocional causado pela perda de desempenho.

Bomba de vácuo peniana 

Estimula a entrada de sangue nos corpos cavernosos, aumenta a oxigenação dos tecidos e ajuda a manter a elasticidade natural do pênis.

Quando usada de forma constante, ela ajuda a conter o encurtamento e a minimizar as deformidades que surgem com a evolução da doença.

Ondas de choque de baixa intensidade

Aplicadas diretamente na região da placa, aliviam a dor típica da fase inflamatória e apresentam evidências sólidas de melhora na qualidade da ereção.

Associadas a outras abordagens clínicas, podem acelerar o controle dos sintomas e oferecer mais qualidade de vida ao paciente.

Extensores penianos

Aparelhos de tração que, quando utilizados de forma regular e supervisionada, auxiliam na redução da angulação e na recuperação de parte do comprimento perdido.

O Dr. Marco Túlio Cavalcanti ressalta que os modelos RestoreX e Penimaster Pro apresentam resultados superiores e maior segurança quando comparados a extensores convencionais.

Essas medidas podem oferecer resultados consistentes, sobretudo quando iniciadas logo no começo da doença, antes que a fibrose se consolide.

Além disso, ajustes simples — como alimentação antioxidante, prática de exercícios, melhora da qualidade de sono e controle de peso — ajudam a reduzir a inflamação e apoiam os tratamentos clínicos, especialmente nos primeiros estágios.

Cirurgia é a única solução verdadeiramente curativa

A cirurgia entra em cena quando a deformidade da doença de Peyronie ou a disfunção erétil associada já limitam de maneira relevante a vida íntima.

Entre os cenários mais comuns, estão:

  • Curvaturas que impedem a penetração ou fazem o pênis escapar durante o ato;
  • Disfunção erétil que não responde a medicações nem a terapias clínicas;
  • Dor intensa relatada pela parceria;
  • Falha de todas as abordagens clínicas disponíveis.

Nesses casos, o único procedimento considerado realmente curativo é a reconstrução do pênis com implante de prótese peniana, seja ela semirrígida ou inflável.

Enquanto técnicas como a plicatura e o enxerto apenas corrigem a deformidade visível, a cirurgia reconstrutiva com prótese trata diretamente as placas de fibrose, reduz a chance de recorrência e restaura a função erétil de forma completa.

Durante a operação:

  • São feitas incisões nas áreas acometidas pela fibrose;
  • O tecido cicatricial é tratado de forma ampla;
  • Implanta-se a prótese peniana, que devolve firmeza à ereção.

“Quando tratamos as fibroses e implantamos a prótese peniana, o paciente não tem mais a doença de Peyronie. Por isso, esse é o único tratamento realmente curativo.” — Dr. Marco Túlio Cavalcanti

Essa abordagem também reconstrói o comprimento e o calibre do pênis, oferecendo resultados não só para a vida sexual, mas também para a autoestima do paciente.

Dúvidas sobre tratamentos para doença de Peyronie

Medicamentos curam a doença de Peyronie?

Não. Eles ajudam a controlar sintomas, frear a evolução e melhorar a qualidade da ereção, mas não são capazes de remover a fibrose que já se instalou.

Qual o melhor tratamento para doença de Peyronie?

Não existe um único tratamento que sirva para todos os casos. Nos estágios iniciais, a melhor estratégia é combinar recursos clínicos para conter a evolução da doença

Já nos quadros avançados, quando a deformidade compromete a vida sexual, a cirurgia reconstrutiva com prótese peniana é uma excelente forma de cura definitiva.

Existem novos tratamentos para a doença de Peyronie?

Sim. Protocolos que incluem ondas de choque, extensores penianos e fórmulas antioxidantes vêm sendo estudados como alternativas recentes, mostrando resultados promissores quando iniciados ainda na fase inicial da doença.

Tratamento natural para doença de Peyronie funciona?

Medidas como melhorar a alimentação, perder peso, dormir melhor e praticar exercícios ajudam a reduzir a inflamação do corpo e a saúde do pênis como um todo

Mas é importante entender: isso não trata a fibrose. Esses cuidados podem ser aliados, mas sempre junto com o acompanhamento médico e as terapias adequadas.

Agende sua consulta no Instituto Cavalcanti

Se você notou curvatura, afinamento ou qualquer alteração no pênis, não adie uma avaliação. Iniciar os tratamentos para doença de Peyronie logo nos primeiros sinais faz toda a diferença para preservar a função sexual e evitar complicações.

No Instituto Cavalcanti, cada caso é acompanhado de forma individualizada, combinando protocolos atualizados às técnicas mais avançadas em saúde sexual masculina.

Com ampla experiência clínica e cirúrgica, o Dr. Marco Túlio Cavalcanti é referência nacional e internacional em reconstrução peniana e no tratamento de Peyronie.

Agende sua consulta e descubra qual tratamento para doença de Peyronie pode trazer os melhores resultados no seu caso.

Tenho dúvidas e gostaria de falar ou agendar uma consulta com o Dr. Marco Tulio. Clique aqui.

Instagram: @dr.mtcavalcanti

Youtube: @drmarcotuliocavalcanti

CRM: 136.030 | RQE: 56669
Dr. Marco Túlio Cavalcanti
Médico Urologista e Andrologista, altamente qualificado para o pleno atendimento. Titular da Sociedade Brasileira de Urologia Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco; Residência Médica em Cirurgia Geral na Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Membro da Sociedade Internacional de Medicina Sexual; Membro da AUA ( American Urological Association); Membro da SUPS (Society of Urologic Prosthetic Surgeons); Cursos hands on de implante de prótese peniana inflável em Los Angeles e Miami.
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